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Mostrando postagens de março, 2014

TSUNESSABURO MAKIGUTI: A EDUCAÇÃO COMO CRIAÇÃO DE VALORES

                Mais conhecido como fundador da Soka Gakkai, sociedade laica japonesa que atua pela promoção da paz, cultura e educação, Tsunessaburo Makiguti (1871 – 1944) teve uma vida intensa, pontuada por momentos dramáticos. A começar por sua origem, no seio de uma família pobre do noroeste do Japão. Aos três anos de idade, foi abandonado pelos pais após sua mãe tentar suicídio, atirando-se com ele nos braços no mar do Japão. Foi adotado por um tio, com o qual viveu até os 14 anos e, posteriormente, foi morar com outro tio. Começou a trabalhar cedo e, com grande dedicação, concluiu o curso normal, tornando-se professor primário e também diretor de escola, função que ocupou por mais de vinte anos.             Foi das anotações sobre suas experiências didático-pedagógicas que surgiu o seu segundo livro, Soka Kyoikugaku Taikei ( Sistema Pedagógico de   Criação de Valor es ) , publicado em 1930, em parceria com seu amigo e colaborador Jossei Toda.              Os dois prime

VIZINHOS S. A.

               Fui tirar o carro da garagem e divisei um monte de entulho pelo retrovisor. Em frente ao terreno baldio, segundo lote à direita, pedaços de tijolos e cerâmica, restos de areia, cimento e brita. No dia seguinte, fiz a mesma manobra e o montinho tinha crescido com o acréscimo de alguns pedaços de madeira de demolição; no terceiro dia, apareceram troncos e galhos de plantas retirados do quintal de alguém e ali providencialmente despejado. O monte transbordou e se espalhou pela rua quando apareceram móveis velhos e portas comidas por cupins. Alguém aproveitou a chance e completou a pilha com papelão, sacolas plásticas e madeira de construção.            Ao investigar o caso, todos puseram a culpa na prefeitura, a começar pelo vizinho do lado:             - A caçamba da limpeza não passa há dois meses. A rua virou depósito de lixo. Que vergonha!             - É verdade, senhor vizinho, é uma vergonha. Onde vamos parar?             - A culpa é da prefe