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Mostrando postagens de março, 2013

DE PERFUMES E ASNEIRAS

Falemos então de dois grandes poetas brasileiros. Manuel Bandeira, um dos meus favoritos, sobre o qual não me canso de refletir (ver minha postagem de 2 de setembro de 2012: “A Melancolia de Manuel Bandeira") e Castro Alves, um poeta relegado aos compêndios de literatura brasileira e mais conhecido pelo nome que emprestou a ruas e praças. Ao pensarmos em Castro Alves, pensamos no século XIX, um período histórico ignorado pela maioria e considerado chatíssimo pelos estudantes, que são martelados com aqueles textos românticos, onde o beijo acontece na página 50 e o casamento só lá pela 200. Culpa dos manuais de literatura.   Mas não estamos aqui para chatice, então vamos ao fato. Bacanal é o poema de abertura do segundo livro de Manuel Bandeira, intitulado Carnaval, publicado em 1919 e um dos precursores do movimento Modernista: BACANAL Quero beber! Cantar asneiras No esto brutal das bebedeiras Que tudo emborca e faz em caco... Evoé Baco! Lá se me parte