Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de março, 2012

STÉPHANE MALLARMÉ: SALUT

            O Poeta Stéphane Mallarmé em sua sala de estar, onde costumava receber os amigos.          Os versos que ilustraram certa vez o topo deste blog: Une ivresse belle m’engage Sans craindre même le tangage De porter debout ce salut, são do poeta francês Stéphane Mallarmé (1842 - 1898), nome fundamental na história do gênero e um  dos autores da minha predileção.          Antes de maiores comentários, gostaria de apresentar o poema. Não exijo que o leitor saiba francês, pois vou tentar “explicá-lo”. Se souber, melhor: SALUT Rien, cette écume, vierge vers À ne designer que la coupe; Telle loin se noie une troupe De sirènes mainte à l’envers. Nous naviguons, ô mes divers Amis, moi déjà sur la poupe Vous, l’avons fastueux qui coupe Le flot de foudres et d’hivers; Une ivresse belle m’engage Sans craindre même le tangage De porter debout ce salut Solitude, récif, étoile À n’importe ce qui valut Le blanc souci de notre to

CUMURUXATIBA, BAHIA

       Convido-os para uma viagem por Cumuruxatiba, um vilarejo localizado no município do Prado, no extremo-sul da Bahia. Ver ou rever praias lindas e lugares tranquilos, relaxar. Percorrer quilômetros de litoral bem preservado e escolher onde se quer ficar.  Acima: vista da parte mais alta do vilarejo de Cumuruxatiba, partida para inúmeras aventuras à beira-mar.          Na maré-baixa, a praia se estende por centenas de metros. Ca minhar à beira-mar é um programa para toda a família.         O céu emoldura a paisagem de azul cobalto claro.        Pique-nique estival na praia do Calambrião. A paisagem nunca é a mesma, a cada visita há um  novo ângulo a explorar.                 A tarde é longa, o pique-nique prossegue. Ao fundo, Barra do Cahy        Cair da tarde, uma cerveja.  É caminhando que melhor se curte a paisagem.         A lua por testemunha.               Barra do Cahy na maré alta de julho.        E na mar

BUENOS AIRES: MELANCHOLY BLUES

       Não deve ser comum valer-se do blues para representar Buenos Aires. O tango, é óbvio, seria a tradução da verdadeira alma portenha. Mas o tango me é externo, admiro sua estética e teatralidade sem compartilhar seu sentimento. Enquanto que o blues é negro e está mais próximo de mim, que, como brasileiro, me vejo em parte assim.          A melancolia das ruas retas e largas, um tanto desérticas à noite no mês de janeiro. Da cidade dos pedestres, plana e agradável ao olhar de quem caminha.        Pouco a pouco, nos habituamos ao ritmo ágil e constante da marcha portenha, à qual se acrescentam como agradável surpresa muitas bicicletas e até patins e skates.                Percorrer a Calle Florida à noite, da Plaza de Mayo à Plaza San Martin, cruzando com gatos e outros seres noturnos. Ou fazer o mesmo trajeto de dia,   quando está apinhada de turistas, mais para ouvir e ver sua música de variados ritmos e formatos.                 Puerto Madero res